Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10405/1231
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DC FieldValueLanguage
dc.contributor.authorSecção Secretário, 1836-1911pt
dc.contributor.authorSub-secção Secretaria, 1836-1911pt
dc.contributor.authorSub-sub-secção Alunos e Pensionistaspt
dc.date.accessioned2010-07-15T19:16:16Z-
dc.date.available2010-07-15T19:16:16Z-
dc.date.issued1882-1896pt
dc.identifierPT/APBA/F1-4/02pt
dc.identifier.other288pt
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10405/1231-
dc.descriptionNível: Documento/Processopt
dc.format40 liv.; 50 mçs. (8 docs.)pt
dc.format.mediumBom estado de conservaçãopt
dc.language.isoporpt
dc.relation.ispartofseries[Processos individuais de alunos]pt
dc.relation.urihttp://hdl.handle.net/10405/1236pt
dc.rightsContém marca d'águapt
dc.rightsAcesso livrept
dc.subjectAcademia Portuense de Belas Artes--[Processo individual]--1837-1911pt
dc.subjectAluno--[Processo individual]--1837-1911pt
dc.subjectTeixeira Lopes, António, 1866-1942--[Processo individual]pt
dc.titleAntónio Teixeira Lopespt
dc.typeProcesso individual alunopt
dc.provenanceHistória biográfica: TEIXEIRA LOPES (ANTÓNIO) - GRANDE ESCULTOR DOS SÉCULOS XIX E XX (1866-1942), natural de Vila Nova de Gaia, filho do escultor gaiense José Joaquim Teixeira Lopes e o mais ilustre discípulo de Soares dos Reis no Porto, depois discípulo distinto, em Paris, de Cavelier e Barrias. Artista de técnica poderosa e subtil e de profundo sentimento plástico embebido de lirismo, foi um intérprete admirável da dor humana, da beleza feminina e da graça infantil. Tendo recebido o influxo dos neoflorentinos, soube traduzir na sua arte os caracteres mais fortes e as emoções mais vivas e mais altas através da perfeita harmonia das formas. A palpitante humanidade de toda a sua obra atinge assim nobre estesia. Desde muito novo se dedicou à escultura, trabalhando em Gaia com seu irmão José e sob a direcção de seu pai na modelação de figurinhas de barro que representavam tipos e costumes nortenhos. Aluno laureado da Academia Portuense de Belas-Artes, logo se distinguiu na Escola de Paris, arrancando um primeiro prémio entre cem concorrentes vindos dos quatro cantos da terra. As suas primeiras obras parisienses, «Ofélia» e «Botão de rosa», são talvez um tanto influenciadas por Falguiere, mas logo, em 1889, vinca forte personalidade com «Caim» (Museu Nacional Soares dos Reis), dramática figura infantil em que se adivinham já os estigmas da degenerescência e as sombras da fatalidade. Em 1890, apresenta «A viúva» (Museu de Arte Contemporânea), obra tocada de tragédia, com a nota suave do lindo menino que procura o seio da mãe amargurada. Nela quiseram os maldizentes ver excessivas afinidades com Susillo e Daillon, como se a originalidade do artista não esplendesse em cada pormenor. Seguiram-se-lhe outras obras de idêntica feição, como: «Caridade», em que o mesmo motivo da mulher e das crianças se renova sob o signo da esperança; «A História» (monumento funerário de Oliveira Martins" Cemitério dos Prazeres, Lisboa), bela figura alegórica, em cuja majestade tranquila se vinca a meditação e perpassa uma sombra de melancolia; ou «A Dor» (Cemitério de Agramonte Porto), imagem patética da morte e do apartamento, que, por seu potencial de sonho, lembrou a José de Figueiredo a «Vitória de Samotrácia». Não se deve esquecer tão pouco a dramática e empolgante composição «Portas da Candelária». De alma profundamente cristã, Teixeira Lopes afirmou-se escultor religioso admirável. A sua «Rainha Santa Isabel» (Igreja de Santa Clara-a-Nova, em frente a Coimbra) é surpreendente de espiritualidade, com algo de miraculoso, de iluminado, em sua graça quase imaterial. A estátua «Senhora de Fátima» (Hospital de Fátima) tem bastantes semelhanças com esta obra, mas o seu cunho aristocrático não agradou ao povo, que preferiu obras toscas de santeiros para representarem plasticamente a visão maravilhosa da Cova da Iria. Neste domínio, a sua obra-prima é, sem dúvida, o «Santo Isidoro» (Igreja Paroquial de Santo Isidoro, concelho do Marco de Canaveses), estátua de madeira policromada, de formas descarnadas e de expressão de ascese, em que arde uma labareda mística. Também o baixo-relevo «Nun' Álvares», que se desdobra em tríptico, empolga por sua vibração religiosa e por seu' sentimento lusíada. Sem ser propriamente um estatuário, Teixeira Lopes cultivou também com brilho a escultura monumental. Neste aspecto, a sua obra mais extraordinária é a estátua de Soares dos Reis, em Gaia, berço de ambos, na qual o grande artista nos surge vergado ao peso da desdita, lembrando a imagem elegíaca de «O desterrado» desse desterrado que ele sempre foi, até na sua própria terra. Até 1910, fez vários projectos de monumentos, plenos de vibração e chama, embora, por vezes, carecidos de verdadeira grandiosidade: ao Infante D. Henrique, a Afonso de Albuquerque, a Camões, a Antero, a Camilo, aos heróis da Guerra Peninsular. Não os chegou a plasmar, é certo, mas levou a cabo outros de muito mérito, tais como: a estátua do prelado e político oitocentista D. António Alves Martins (Viseu); (ler mais em…)pt
dc.provenanceBibliografia - Pamplona, Fernando de - Dicionário de pintores e escultores: portugueses ou que trabalharam em Portugal. 2ªed. Barcelos: Civilização Editora, 1987pt
Appears in Collections:BDArq - Processos

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