Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10405/1230
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DC FieldValueLanguage
dc.contributor.authorSecção Secretário, 1836-1911pt
dc.contributor.authorSub-secção Secretaria, 1836-1911pt
dc.contributor.authorSub-sub-secção Alunos e Pensionistaspt
dc.date.accessioned2010-07-15T19:16:11Z-
dc.date.available2010-07-15T19:16:11Z-
dc.date.issued1870-1878pt
dc.identifierPT/APBA/F1-4/02pt
dc.identifier.other288pt
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10405/1230-
dc.descriptionNível: Documento/Processopt
dc.format40 liv.; 50 mçs. (12 docs.)pt
dc.format.mediumBom estado de conservaçãopt
dc.language.isoporpt
dc.relation.ispartofseries[Processos individuais de alunos]pt
dc.relation.urihttp://hdl.handle.net/10405/1236pt
dc.rightsContém marca d'águapt
dc.rightsAcesso livrept
dc.subjectAluno--[Processo individual]--1837-1911pt
dc.subjectAcademia Portuense de Belas Artes--[Processo individual]--1837-1911pt
dc.subjectPinto, José Júlio de Sousa, 1856-1939--[Processo individual]pt
dc.titleJosé Júlio de Sousa Pintopt
dc.typeProcesso individual alunopt
dc.provenanceHistória biográfica: SOUSA PINTO (JOSÉ JÚLIO DE) - NOTÁVEL PINTOR DOS SÉCULOS XIX E XX (1856-1939), natural de Angra do Heroísmo (Ilha Terceira, Açores); discípulo de João Correia, Tadeu de Almeida Furtado e Soares dos Reis no Porto e de Cabanal e Yvon em Paris. Fez um curso brilhante na Academia Portuense de Belas-Artes. Pensionista em Paris desde 1880, logo ali se distinguiu, cativando e surpreendendo os próprios mestres por suas excepcionais aptidões. Em 1883, expôs no «Salon» o quadro «La culotte déchirée» (“O calção rasgado”), um tanto influenciado por Bastien-Lepage, que obteve aplausos da crítica francesa e alcançou depois assinalado êxito em Lisboa e Porto. Logo a seguir, apresentou no Porto a bela pintura «A macieira partida» ou «Depois do vendaval», que lhe valeu a consagração ainda em verdes anos. Sousa Pinto tornou-se em breve um dos melhores intérpretes da Bretanha, das suas paisagens, dos seus tipos e costumes, como o atesta a sua emotiva tela «O barco desaparecido» (1890), aspecto desolado de praia bretã, onde duas mulheres, frente ao mar, choram por alguém que não voltará mais. Este aspecto da sua obra integra-o na arte francesa contemporânea. E, contudo, Sousa Pinto manteve-se profundamente português no sentimento interpretativo, consoante o atestam os seus quadros palpitantes e enternecidos de Francelos e de Valongo, a terra natal de seu pai, como o/soberbo trecho de pintura a que chamou «Molhado até aos ossos», de sabor tão arreigadamente lusíada. Nesta e noutras telas similares se liberta da influência de Bastien-Lepage, Dagnan-Bouveret e Collin e atinge a plena autonomia, afirmando o seu pujante temperamento de pintor. José de Figueiredo, no prefácio do catálogo da exposição do artista em Lisboa em 1916, proclama o seu portuguesismo, lançando à face dos eternos maldizentes esta pergunta irrespondível: «Mas quem há aí, sem esquecer Malhoa, o ilustre mestre e incomparável cronista da vida estremenha, que, melhor do que ele, traduza com a sua arte o homem e o rincão português?» Uma série de paisagens e de tipos portugueses representados com suave lirismo e contida emoção, como esse admirável pastel «A Senhora Maria», efectuado em Francelos em 1913 (Museu de Arte Contemporânea), ou como a expressiva «Cabeça de velha» (Museu Nacional Soares dos Reis), respondem triunfalmente a esta pergunta. Entretanto, a carreira de Sousa Pinto, o artista português desta época mais conhecido no estrangeiro, prosseguia triunfalmente em Paris, onde a sua presença no «Salon» se tornara habitual: assim, apresentava em 1884 «O hóspede inconsolável», em 1887 «L'égaré», em 1888 «Molhado até aos ossos», em 1889 «A partida para o trabalho» (Exposição Universal de Paris), em 1890 «O barco desaparecido», em 1891 «A volta dos barcos», em 1892 «Preparativo do barco», e assim por diante. Grandes museus da França, da América, da Austrália, de todo o Mundo adquiriam as suas obras, pois a fama do artista não conhecia fronteiras. A sua arte, ao mesmo tempo sensível e vigorosa e sempre apurada no desenho, impecável na forma impressionava pela beleza, pelo sentimento, pela seriedade profunda e ainda pela nobre independência. Eis como a definia de maneira lapidar José de Figueiredo: «Sem ser um impressionista arregimentado, como também o não é Besnard que, entretanto, foi mais longe na interpretação dos fenómenos luminosos do que Manet, Sousa Pinto, se, como Corot, Troyon, Daubigny e outros pintores de 1860, procura traduzir amorosamente os cinzentos finos da manhã e os ensombrados mais empastados e irisados do crepúsculo, não descura todavia, como os partidários de Monet, os efeitos de luz em pleno dia». Obteve Sousa Pinto os mais altos galardões: medalha de honra no Grémio Artístico (1898) e na Sociedade Nacional de Belas-Artes; menção honrosa no «Salon», em Paris, em 1883; 2ª medalha na Exposição Universal de Paris de 1889: hors concours no «Salon» a partir dessa data e membro do júri em 1900; medalha de oiro na Exposição Internacional de Nice em 1884, na Exposição Internacional do Porto em, 1887 e na Exposição Atlanta em 1896; medalha de prata na Exposição do Rio de Janeiro em 1895; além do oficialato da Legião de Honra e da Comenda de Sant'Iago.pt
dc.provenanceBibliografia - Pamplona, Fernando de - Dicionário de pintores e escultores: portugueses ou que trabalharam em Portugal. 2ªed. Barcelos: Civilização Editora, 1987pt
Appears in Collections:BDArq - Processos

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