Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10405/1228
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DC FieldValueLanguage
dc.contributor.authorSecção Secretário, 1836-1911pt
dc.contributor.authorSub-secção Secretaria, 1836-1911pt
dc.contributor.authorSub-sub-secção Alunos e Pensionistaspt
dc.date.accessioned2010-07-15T19:16:09Z-
dc.date.available2010-07-15T19:16:09Z-
dc.date.issued1865-1872pt
dc.identifierPT/APBA/F1-4/02pt
dc.identifier.other288pt
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10405/1228-
dc.descriptionNível: Documento/Processopt
dc.format40 liv.; 50 mçs. (9 docs.)pt
dc.format.mediumBom estado de conservaçãopt
dc.language.isoporpt
dc.relation.ispartofseries[Processos individuais de alunos]pt
dc.relation.urihttp://hdl.handle.net/10405/1236pt
dc.rightsContém marca d'águapt
dc.rightsAcesso livrept
dc.subjectSilva Porto, António Carvalho da, 1850-1893 --[Processo individual]pt
dc.subjectAcademia Portuense de Belas Artes--[Processo individual]--1837-1911pt
dc.subjectAluno--[Processo individual]--1837-1911pt
dc.titleAntónio Carvalho da Silva Portopt
dc.typeProcesso individual alunopt
dc.provenanceHistória biográfica: SILVA PORTO (ANTÓNIO CARVALHO DA) - GRANDE PINTOR PAISAGISTA DO SÉCULO XIX (1850-1893), natural do Porto, cujo nome juntou aos seus apelidos, discípulo de João António Correia e Tadeu de Almeida Furtado na sua cidade natal e de Cabanel, Yvon, Beauverie, Grosseillez e Daubigny em Paris. Foi pensionista do Estado em Paris e Roma em 1876-77 e em 1879, respectivamente. Levado pelo exemplo sadio dos pintores ar-livristras de Barbizon, votou-se à pintura de paisagens autênticas, arejadas, vivas; no entanto, sob a influência do seu mestre Daubigny, preferiu, de começo, trechos fluviais melancólicos, de atmosferas húmidas e tons aveludados, quê apresentou no «Salon» e na Exposição Universal de 1878, com referências e aplausos da crítica, um dos quais, «O lago de Enghien»; de expressão elegíaca (também conhecido por «Margens do Oise em Anvers», consoante fora catalogado por lapso), se encontra hoje no Museu de Arte Contemporânea. Em Roma e Nápoles, pintou típicas figuras femininas, como «Fiandeira napolitana», de saboroso colorido. Percorreu outras cidades de Itália, como Veneza, deu um salto a Londres para conhecer as obras dos grandes paisagistas britânicos e, em 1879, nos arredores de Paris, pintou a grande tela «A seara», em que põe de parte as doçuras tonais da sua primeira fase e se apaixona pelo esplendor da luz doirada e pela riqueza cromática do trigal maduro. Compreende-se, pois, que, de regresso a Portugal, ele tivesse um deslumbramento com a reverberação da nossa luz, com a opulência e a variedade de cor da nossa paisagem. De volta à pátria, com menos de trinta anos, Silva Porto vinha já aureolado pela fama e pela lenda, pois os seus quadros de pensionista remetidos para Portugal tinham causado sensação, despertado alvoroços de entusiasmo, criado discípulos, tal como sucedera com Marques de Oliveira, seu camarada em Paris, seu irmão de ideais e seu émulo ilustre. Falecido Anunciação, logo em 1879 Silva Porto foi convidado para lhe suceder na Academia de Lisboa, a título provisório, como mestre de Paisagem; ascendeu por fim a professor efectivo em 1883. A Exposição da Sociedade Promotora de Belas-Artes em 1880 marcou uma viragem na história da pintura portuguesa: nela surgia Silva Porto com 29 quadros paisagísticos encharcados de luz solar, opulentos cor local, através dos quais os mais diversos recantos da terra portuguesa adquiriam personalidade, carácter, vigor com relevo para “Paisagem do Minho”, «composição enorme e uníssona de verdes», no dizer do crítico Monteiro Ramalho. Ali adquiriu el-rei D. Fernando o quadro «A Charneca de Belas», o que constituiu a consagração artista. No ano seguinte, os melhores valores da nova geração reuniam-se em torno de Silva Porto, aclamado como mestre indiscutível, apesar da sua modéstia e da sua reserva - e assim se fundava o Grupo do Leão, por ele chefiado. Na primeira exposição deste, em 1881, Silva Porto apresentava mais 20 pinturas a óleo, demonstrando aplicação e fecundidade só comparáveis ao vigor do seu talento de intérprete inspirado da natureza, que retratava não só com verdade fiel, mas também com amor e até, por vezes, com incontido lirismo. Trabalhando sempre afincadamente, dando-se inteiro à sua arte, foi caminhando de triunfo em triunfo, erguendo obras admiráveis de exaltação da terra portuguesa, como «A salmeja», verdadeira epopeia da gleba, adquirida por el-rei D. Luís, ou «A volta do mercado», de asfixiante atmosfera estival, de luz de labareda na estrada poeirenta, onde o vermelho vivo dum guarda-sol de paninho a abrigar uma camponesa empoleirada em seu burrico tem O fresco sabor duma cantiga. (ler mais em:…)pt
dc.provenanceBibliografia - Pamplona, Fernando de - Dicionário de pintores e escultores: portugueses ou que trabalharam em Portugal. 2ªed. Barcelos: Civilização Editora, 1987pt
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